quarta-feira, 30 de março de 2016

Vende se cargos.

Com a saída do PMDB, que era o maior aliado, o governo agora corre contra o tempo para manter os votos de três partidos, o PP, o PR e o PSD. E como se pretende isso? Ofertando cargos de confiança para os indecisos.
O que vemos é o desespero da Presidente em levar um "pé na bunda" dos brasileiros, que acreditaram nas inúmeras mentiras que foram ditas durante a campanha presidencial.
Mas ofertar cargos para se manter no poder, mostra claramente, que a Presidente não se importa com o país e sim com seu partido. Sabendo que o governo está afundando o país numa onda crítica de recessão, desemprego, queda da economia, roubos entre outras coisas ruins que só esse governo está trazendo ao país.
A renúncia é uma forma "digna" de se mostrar que importa com o país e saber que seu tempo já passou.
O governo do PT já afundou e está no fundo do oceano, não tem mais como subir a superfície. Mas até o dia 14 de abril tudo poderá acontecer. 

terça-feira, 29 de março de 2016

Fim do casamento entre o PMDB e PT.

Depois de uma reunião entre o vice presidente Michel Temer e o presidente do senado Renan Calheiros (PMDB), em uma reunião que durou apenas 3 minutos, o PMDB, maior partido da bancada do governo, abandonou a base aliada e agora é oposição ao governo Dilma Rousseff.
A decisão já era esperada no Planalto depois que 21 das 27 unidades da federação já havia abandonado o governo. E não é de se admirar. O vice de Dilma Rousseff já não se sentia a vontade de ser um vice decorativo, tendo suas idéias rejeitadas, e não aparecendo nas comitivas e reuniões.
O presidente do partido pediu para todos que oculpam cargos no governo entreguem seus cargos.

Esquenta o clima no Congresso.

Agora com o PMDB fora da base aliada, a expectativa é que a maior bancada vote a favor do Impeachment contra a Presidente.
A oposição agora tem que correr atrás dos votos, já quase certos, para a derrubada da Presidente, que está se mostrando cada vez mais incompetente.
Os crimes de responsabilidade fiscal, desobediência, obstrução da justiça entre outros, já dão bases mais que suficientes para um impeachment.
Resta agora a expectativa nos próximos dias que promete esquentar o clima ainda mais  Brasília.

Por Eny Max

segunda-feira, 28 de março de 2016

OAB entrega a Câmara dos Deputados novo pedido de impeachment

Vídeo do momento que os manifestantes se atacam
Na tarde dessa Segunda Feira (28), o presidente da OAB Cláudio Lamachia, entregou à Câmara dos Deputados um novo pedido de impeachment contra a Presidente Dilma Rousseff.
Ao chegar ao plenário ele foi recebido com vaias e palmas por manifestantes pró e contra o Impeachment.
Os manifestantes pró que compunham a maioria gritaram palavras de ordem como "Lula ladrão", " Fora PT" e cantaram o hino nacional. Enquanto uma pequena minoria de manifestantes contra o pedido de impeachment gritavam "não vai ter golpe".
A entrada da OAB com pedido de impeachment foi fundamental para a saída de Fernando Collor de Mello, o que não tira a possibilidade dessa vez ser mesmo.
O governo do PT esta perdendo forças, como no fim da semana passada, o PMDB, de 21 das 27 federações romperam com o partido. Dilma e toda a base do PT estão por um fio da queda de uma era que proporcionou miséria, desemprego, aumento da inflação e ressecção.

sexta-feira, 25 de março de 2016

O que é golpe?

Muito se houve dos militantes do partido dos trabalhadores a palavra golpe. Mas o que pode ser caracterizado como golpe?
O partido dos trabalhadores sempre articulou para a queda de vários Presidentes, desde José Sarney até o último mandato de Fernando Henrique Cardoso.
Mas quando chega a vez deles parece que quando é com eles o sistema não é válido.
Desde que foi aceito o processo de impeachment contra a Presidente Dilma Rousseff, o partido fala que um golpe está em andamento no Congresso, o que não é verdade.
Mas o que caracteriza um golpe?
Golpe é tentar obstruir a justiça para garantir foro privilegiado a um corrupto para se livrar da justiça.
Golpe é tramar isso nas escuras tentando retardar a justiça
Golpe e tentar comprar os partidos da base aliada com cargos de alto escalão para tentar se livrar de um processo de impeachment.
Golpe e pensar no partido e na própria cabeça do que com os brasileiros.
Golpe é tentar comprar comprar o silêncio de presos para não delatar seus crimes ou de outrem.
Golpe é pagar a terceiros, com o dinheiro público, para se manifestar a favor de seu governo.
Eu poderia citar inumeras formas de golpe aqui. Mas acredito que vocês não estão a fim de perder a semana lendo essa reportagem.
O golpe político não existe. O que existe é uma forma legítima de tirar o país das mãos de um partido corrupto que usa de maneiras criminosas para se manter no poder.


quarta-feira, 23 de março de 2016

Teori Zavascki: o lado da "Justiça" comprada

O ministro da "Justiça" Teoria Zavascki determinou nessa segunda feira (21, que o Juiz Sérgio Moro  envie todas as investigações da operação lava jato que envolve o Ex Presidente Lula para as mãos do STF, sim, foi isso mesmo que você leu, aquele STF que o PT tem nas mãos.
A decisão segundo o ministro "são irreversíveis os efeitos práticos decorrentes da indevida divulgação das conversações telefônicas interceptadas". "Ainda assim, cabe deferir o pedido no sentido de sustar imediatamente os efeitos futuros que ainda possam dela decorrer e, com isso, evitar ou minimizar os potencialmente nefastos efeitos jurídicos da divulgação", escreveu Teori.
 Em outras palavras, a divulgação das conversas telefônicas entre Lula e Jaques Wagner, Dilma Rousseff e outras pessoas que estaria articulando para barrar sua prisão e investigação pela lava jato, segundo Teori Zavascki foram ilegais, o que não isso que vimos e ouvimos vários juristas dizerem inclusive o ministro Gilmar Mendes.
Teoria afirma que as conversas podem trazer resultados nefastos para os envolvidos. Como se já não fosse terrível o que eles estão fazendo para saírem impunes de crimes cometidos.
O ministro aproveitou que Gilmar Mendes está em Portugal para deferir o pedido. Teori Zavasck ainda pediu para que o Juiz Sérgio Moro desse explicações para o vazamento das ligações telefônicas. Mas ora, até hoje não temos explicações de Lula para seus crimes, mas um Juiz em plena defesa da lei tem que dar explicações de algo feito para barrar o crime que anda impregnado na República por aqueles que deveriam zelar por ela.
É inegável que 90% do STF está macumunado com o PT para dar salvo conduto a políticos corruptos para que saiam impunes de seus crimes.
Fica a pergunta: de que lado está a justiça? Do lado do brasileiro de bem que sofre com a corrupção? Ou do lado de políticos poderosos que se acham acima da lei?

segunda-feira, 21 de março de 2016

Pressão no planalto

Na tarde dessa Segunda Feira (21), manifestantes pró Impeachment se reuniram novamente na frente do Palacio do Planalto, onde "trabalha" a Presidente Dilma Rousseff. Com palavras de ordem como "Renúncia", " Fora Dilma" e "Fora PT", os manifestantes também gritavam contra a nomeação do Ex Presidente Lula para ministro da casa civil.
Por volta das 19:30, os manifestantes, que já se somavam 6 mil, ocuparam o gramado do Congresso Nacional, onde pediam pelo impeachment da Presidente Dilma, pelo fim da corrupção, pela não nomeação do Ex Presidente Lula para a casa civil, que lhe daria foro privilegiado permitindo assim ser julgado pelo STF e não pelo juiz Sérgio Moro. O juiz também foi homenageado pelos manifestantes. No Congresso foi projetado as palavras " Fora Dilma" e "Amanhã vai ser maior".

Os manifestantes marcaram para amanhã mais um protesto na Esplanada. O objetivo é precionar o Congresso e o Senado para votarem pelo impeachment da Presidente Dilma, que está em andamento. A Presidente tem mais 8 sessões para apresentar sua defesa no plenário da Câmara.



sexta-feira, 18 de março de 2016

Confira a lista de deputados que compõem a comissão de Impeachment da Presidente Dilma Rousseff

Confira a lista de deputados que integram a comissão de processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff. Cobrem deles, que julguem ímparcialmente e com justiça. Que não se submetam a subornos e nem a corrupção que rola a solta no Congresso.
Lista de deputados que compõem a comissão de impeachment.

Brasília em chamas

Na  noite de ontem, quinta feira (17), manifestantes contrários ao governo Dilma foram novamente se concentraram na frente do Palacio do Planalto durante a cerimônia de posse do Ex Presidente Lula ao cargo de Ministro Chefe da Casa Civil. Durante a cerimônia de posse a Presidente Dilma discursou para as pessoas ali presente.
Porém durante a cerimônia o Juiz Catta Preta expediu um mandato de embargo da posse do Ex Presidente, alegando haver irregularidade na nomeação e posse. A intimação chegou por volta das 11:52 da manhã quando a Presidente Dilma já estava para assiná la.
Do lado de fora os manifestantes pró e contra o Governo Dilma se confrontavam tendo a polícia ter que investir. Bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha foram lançadas contra os manifestantes.
Durante a noite ainda era intenso o número de pessoas  frente o Palácio. Mais tarde os manifestantes foram para o gramado do Congresso enquanto estava acontecendo a votação para o presidente e relator do processo de impeachment da Presidente Dilma. A PM contabilizou cerca de 8 mil manifestantes. Enquanto esperavam, foram projetados no Congresso as palavras Fora Dilma.
A segurança era forte, tendo a cavalaria, a tropa de choque, bombeiros e SAMU.
Os manifestantes tentaram invadir pelo espelho d'agua do Congresso tendo os polícias ter que jogar bombas de gás lacrimogêneo no espelho para dispersar os manifestantes. Por volta das 22:45 as pessoas começaram a ir embora.

Comissão do Impeachment elege deputados que irão integrar e Presidente e Relator do processo.

Confira fonte G1

quinta-feira, 17 de março de 2016

Brasília Citiada

Na tarde de ontem, Quarta-Feira (16) manifestantes tomaram a frente do Palácio do Planalto para manisfestar contra a posse do Ex Presidente Lula nomeado para a casa civil. Eram cerca de 1500 antes da divulgação das escultas feitas no celular do Ex Presidente em conversa com Dilma. Depois da divulgação as pessoas começaram a chegar em peso à Esplanada. Lula trabalhou para atrapalhar sua investigação na Lava-Jato.
Veja trechos da conversa
Os manifestantes que tomaram na noite de ontem viraram a madrugada, depois seguindo para a frente do congresso onde houve confronto com a polícia. Milhares de pessoas tomaram a rua em 18 estados do Brasil indgnados com a nomeação.

Os manifestantes ainda estarão hoje na Esplanada dos Ministérios durante a nomeação que estava marcada para a próxima terça feira, mas por causa da divulgação dos grampos no telefone do Ex Presidente, a nomeação foi remarcada para hoje às 10 da manhã. O que reforça seu medo de ser preso e que realmente ele aceita a casa civil para ter foro privilegiado.

A oposição entrou com processo para tentar barrar a nomeação de Lula. Hoje ainda no congresso começa a tramitação do processo de impeachment. 

quarta-feira, 16 de março de 2016

Lula na casa civil, dólar nas nuvens

Após a confirmação dp ex presidente Lula na casa civil, o dólar começou a operar em alta de 1,5℅ e Ibovespa cai 0,84℅.

Entrada de Lula no governo Dilma pode levar à saída de Tombini

terça-feira, 15 de março de 2016

Dilma Rousseff fala sobre delação premiada de Delcídio do Amaral



O Senador Aécio Neves divulgou por nota em uma rede social sobre delação premiada de Delcídio do Amaral

RESPOSTA À DELAÇÃO DO SENADOR DELCÍDIO DO AMARAL

O senador Delcídio do Amaral citou o nome do senador Aécio Neves em três circunstâncias, todas elas falsas:

São citações mentirosas que não se sustentam na realidade e se referem apenas a “ouvir dizer” de terceiros.

1 – Delcídio do Amaral se refere a uma fundação que a mãe do senador planejou criar no exterior. Trata-se de assunto requentado já amplamente divulgado nas redes petistas na internet e, inclusive, já investigado e arquivado pela Justiça e pelo Ministério Público Federal há vários anos.

O assunto em questão foi devidamente analisado e arquivado, há mais de cinco anos, em 2010, após a Justiça Federal e o MPF do Rio de Janeiro constatarem a inexistência de qualquer irregularidade. Não houve sequer abertura de ação penal.

Ano passado, membros do PT reuniram material divulgado na internet e voltaram a apresentar a mesma falsa denúncia à Procuradoria Geral da República. Após o fornecimento das informações, o assunto foi novamente arquivado. Desta vez pela PGR, mais uma vez constada a inexistência de qualquer irregularidade.

Em 2001, a mãe do senador Aécio Neves cogitou vender alguns imóveis e aplicar os recursos no exterior. No entanto, o projeto foi suspenso em função da doença do marido dela e a fundação não chegou a ser implementada de fato.

Para o projeto, ela buscou a assessoria de um profissional que havia sido durante anos representante oficial de instituição financeira internacional, legalmente constituída no Brasil, sr. Norbert Muller. À época do contato, não existia qualquer razão para se duvidar da idoneidade profissional do representante.

Durante os seis anos em que o projeto ficou em suspenso (período entre assinatura dos primeiros documentos e o cancelamento definitivo do projeto, em 2007, em função do agravamento do estado de saúde de seu marido), a responsável fez dois pagamentos, em moeda nacional, e no Brasil, ao sr. Muller, referentes a despesas cobradas por ele. Esses valores corresponderam a uma média anual de cerca de 5 mil dólares.

Esses valores foram transferidos pelo representante para uma conta e corresponderam à totalidade dos depósitos realizados que foram integralmente consumidos em pagamentos de taxas e honorários. A conta nunca foi movimentada.

A criação da fundação foi devidamente declarada no Imposto de Renda da titular.

2 - Sobre a menção ao nome do senador Aécio com relação a Furnas, Delcídio repete o que vem sendo amplamente disseminado há anos pelo PT que tenta criar falsas acusações envolvendo nomes da oposição.

É curioso observar a contradição na fala do delator já que ao mesmo tempo em que ele diz que a lista de Furnas é falsa, ele afirma que houve recursos destinados a políticos.

3 – O delator relaciona o nome do senador Aécio ao Banco Rural no contexto da CPMI dos Correios. O senador jamais tratou com o delator Delcídio de nenhum assunto referente à CPMI dos Correios. Também jamais pediu a ninguém que o fizesse.

Nunca manteve qualquer relação com o Banco Rural, teve conta corrente na instituição ou solicitou empréstimos.

É fácil demonstrar que o PSDB não atuou na CPMI dos Correios com o objetivo de proteger ninguém. Pelo contrário, pode ser comprovado o posicionamento do PSDB na CPMI em favor do aprofundamento das investigações de todas as denúncias feitas durante os trabalhos da Comissão, incluindo aquelas relacionadas a nomes de integrantes do partido.

Por fim, e ainda sobre esse assunto, é fácil demonstrar que Delcídio do Amaral não está falando a verdade. Ele diz que foi a Minas tratar com o então governador Aécio de assunto referente à CPMI. É mentira. O relatório final da CPMI data de abril de 2006 e a viagem de Delcídio a Minas ocorreu dois meses depois, no dia 7 de junho de 2006. O que demonstra que ele não poderia ter tratado de assunto da CPMI já encerrada. Na verdade, o encontro ocorrido foi a pedido dele para tratar do apoio partidário a seu nome nas eleições estaduais, em 2006, quando ele pretendia ser candidato no Mato Grosso do Sul.

Homologada delação de Delcídio do Amaral

O STF homologou hoje à delação premiada de Delcídio do Amaral. O senador do PT cita Aloizio Mercadantes (PT), o vice presidente da república Michel Temer, A Presidente Dilma Rousseff, o ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Aécio Neves (PSDB), Antônio Palocci, bancada do PMDB no senado, Erenice Guerra, Palocci e Belo Monte, CPI da Petrobrás e Pedro Malan.
Confira trechos da Delação.

Aloizio Mercadante (PT) - ajuda financeira em troca do silêncio

Aloísio Mercadante.jpg
Delcídio afirma que o atual ministro da Educação, Aloizio Mercadante, fez duas reuniões em dezembro com um de seus assessores, Eduardo Marzagão, nas quais deu indicações de que o senador deveria permanecer em silêncio e não fazer um acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.
De acordo com Delcídio, nas reuniões, gravadas por Marzagão, Mercadante ofereceu ajuda para resolver "a questão financeira", especificamente "o pagamento de advogados", e indicou que poderia conversar com os presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e do STF, Ricardo Lewandowski, para "tomarem partido favoravelmente" a Delcídio.
Para Delcídio, que lembrou a proximidade de Mercadante com a presidenta da República, ao procurar seu assessor e pedir silêncio, Mercadante "agiu como emissário" de Dilma. 

Aloizio Mercadante

Michel Temer (PMDB) - corrupção na BR Distribuidora

Delcídio envolve também o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), em um caso de aquisição ilícita de etanol por meio da BR Distribuidora, ocorrido entre 1997 e 2001, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB).
Apontado como principal operador do esquema, João Augusto Henriques foi diretor da BR Distribuidora e, durante sua gestão, obteve recursos ilícitos a partir da manipulação das margens de preço de etanol. Por isso, acabou sendo demitido. 
Em 2007 ou 2008, Delcídio relata que Henriques foi cotado para ser diretor da Diretoria Internacional da Petrobras, com apadrinhamento de Michel Temer e da bancada do PMDB. Dilma Rousseff, no entanto, vetou seu nome diante das polêmicas de quando era diretor da BR Distribuidora. Hoje, Henriques está preso por ordem judicial.
Delcídio encerra o depoimento dizendo que "João Augusto Henriques era apadrinhado por Michel Temer, ao menos até a tentativa de ser diretor na Diretoria Internacional da Petrobras".

Dilma Rousseff (PT) - "investidas" contra a Lava Jato

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Delcídio elenca a presidenta Dilma Rousseff e o ex-ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, no que seria uma série de "investidas" do Planalto contra o andamento da Operação Lava Jato. O depoimento de Delcídio, vazado para a revistaIstoé, já havia sido criticado por Dilma à época. A presidenta negou interferência do Planalto nas investigações e reafirmou que o combate à corrupção era prioridade para o governo.  
Delcídio afirma que a intenção seria obter a soltura dos executivos Marcelo Odebrecht, da Odebrecht, e Otávio Marques de Azevedo, da Andrade Gutierrez. E diz que Dilma tentou interferir nas investigações da Lava Jato ao tentar pressionar o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, e ao realizar as indicações de Nelson Schaefer e Marcelo Navarro para o Superior Tribunal de Justiça.
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Lula - conhecimento sobre indicações para todas as diretorias

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Delcídio cita uma suposta influência do ex-presidente Lula em "todas as decisões relativas às diretorias das grandes empresas estatais, especialmente a Petrobras".
Segundo Delcídio, Lula teria discutido a nomeação de Nestor Cerveró para a área Internacional da estatal com a bancada do PT, nas figuras do próprio Delcídio e do deputado federal Zeca do PT, no início de 2003. De acordo com o documento: "Lula conhecia os projetos estratégicos do Pais tendo ‘followup’ permanente dos seus andamentos e das principais empresas contratadas". 
Delcídio citou ainda que Nestor Cerveró foi "apadrinhado" pelo PMDB, no que seria uma "contraprestação pelo apoio político dado pelo PMDB" na campanha eleitoral de Lula para o segundo mandato, em 2006.
A partir daí, Cerveró teria passado a arrecadar "grandes quantias" para os representantes do PMDB. Já em 2008, o atual vice-presidente Michel Temer teria atuado na substituição de Cerveró por Jorge Zelada. Na ocasião, Nestor Cerveró teria sido indicado para a BR Distribuidora. 

Aécio Neves (PSDB) - propina de Furnas e acordo na CPMI dos Correios

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Delcídio do Amaral afirma que o presidente do PSDB, senador Aécio Neves (MG), recebeu propina em um esquema de corrupção em Furnas, empresa subsidiária da Eletrobras. Operado por Dimas Toledo, o esquema já havia sido citado pelo doleiro Alberto Youssef, mas não houve abertura de investigação pela PGR.
“Questionado ao depoente quem teria recebido valores de Furnas, o depoente disse que não sabe precisar, mas sabe que Dimas operacionalizava pagamentos e um dos beneficiários dos valores ilícitos sem dúvida foi Aécio”, diz trecho da delação.
Segundo Delcídio, o esquema em Furnas atendia também a interesses do PP, por meio do deputado José Janene, e do PT, a partir de 2002. “O próprio PT recebeu valores, mas (Delcídio) não sabe ao certo quem os recebia e de que forma”, diz o documento.
Ainda sobre Aécio, Delcídio afirma que, na época em que presidiu a CPMI dos Correios, que investigou o mensalão, um emissário do tucano lhe pediu que o prazo de entrega da quebra dos sigilos do Banco Rural fosse ampliado, a fim de “maquiar os dados”.
“A maquiagem consistiria em apagar dados bancários comprometedores que envolviam Aécio Neves, Clésio Andrade, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Marcos Valério ‘e companhia’”, diz a delação. Delcídio afirma, ainda, que a estratégia se devia ao fato de que “a gênese do mensalão teria ocorrido em Minas”.
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Antonio Palocci - o silêncio de Marcos Valério

Antonio Palocci
Outro relato de Delcídio retoma uma das figuras envolvidas no escândalo do "mensalão": o publicitário Marcos Valério. Em fevereiro de 2006, Valério teria se encontrado com o advogado Rogério Tolentino e conversado sobre o pagamento de 220 milhões para que o publicitário "silenciasse em relação às questões do mensalão".
Tal pagamento teria sido prometido por Paulo Okamotto. Delcídio afirma que se encontrou com o atual presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, e, em seguida, com o próprio ex-presidente. À época, Delcídio teria dito: "Corra Presidente, senão as coisas ficarão piores do que já estão". 
A delação, presente no anexo 4, também cita uma ligação do ex-ministro da Justiça (2003-2007), Márcio Thomaz Bastos, falecido em 2014, para o senador do PT. "Parece que a sua reunião com o Lula foi muito boa, né?". A resposta de Delcídio: "Não sei se foi boa pra ele!" 
Em seguida, Antônio Palocci, ministro da Fazenda, telefonou para Delcídio e teria informado que Lula estaria "injuriado" com ele por conta do teor da conversa, mas, ainda assim, teria assumido a responsabilidade pelo pagamento da dívida. Para Delcídio, o fato de Valério não ter feito denúncias significa que a estratégia deu certo.

Bancada do PMDB no Senado - tentáculos em todo o governo

Renan Calheiros e Romero Jucá:
Renan Calheiros e Romero Jucá: citados por Delcídio

Delcídio colocou na berlinda o que chama de "núcleo duro" da bancada do PMDB no Senado, formado por Renan Calheiros (AL), Eunício Oliveira (CE), Jader Barbalho (PA), Romero Jucá (RR), Valdir Raupp (RO) e Edison Lobão (RO).
De acordo com Delcídio, esse núcleo "monopoliza as nomeações do governo federal, não apenas das empresas de energia, mas também nas agências reguladoras e ministérios".
Segundo Delcídio, esses senadores abraçaram a manutenção de Paulo Roberto Costa na Diretoria de Abastecimento e Nestor Cerveró na Diretoria Internacional da Petrobras, como consequência do "mensalão" e foram responsáveis por manter Sergio Machado na Transpetro.
Ainda segundo Delcídio, com a crise envolvendo as empreiteiras, esse grupo "jogou pesado" para obter as diretorias da Anvisa e da ANS, uma vez que planos de saúde e laboratórios se tornaram "os principais alvos de propina para os políticos e executivos do governo".

Erenice Guerra, Palocci e Belo Monte - propina de R$ 30 milhões a PT e PMDB

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Delcídio aponta que os ex-ministros-chefes da Casa Civil Erenice Guerra e Antonio Palocci eram os "arquitetos" das operações de propina, atuando no setor elétrico ao lado do também ex-ministro Silas Rondeau.
Um exemplo dessa atuação seria o esquema na construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, que teria gerou propina de ao menos 30 milhões de reais, dividida entre PT e PMDB. No caso petista, o dinheiro teria ido para a campanha de Dilma Rousseff, enquanto no caso do PMDB teria ido para o "grupo de José Sarney", que incluía o próprio Silas Rondeau e os senadores Renan Calheiros, Romero Jucá, Valdir Raupp e Jader Barbalho.
“O principal agente negociador do consórcio de Belo Monte foi o empreiteiro Flavio Barra, da Andrade Gutierrez. Os números da propina giravam na casa dos R$ 30 milhões, destinados às campanhas eleitorais” de 2010 e de 2014. 
O delator diz ainda que existia uma forte disputa em relação ao fornecimento dos equipamentos de Belo Monte, e que a decisão pelas empresas nacionais levava em conta as “contribuições de campanha”. “Antonio Palocci e Erenice Guerra, especialmente, foram fundamentais nessa definição”, afirmou Delcídio.

CPI da Petrobras - “pedágio” de empresários           

Gim Argello
Parlamentares cobraram “pedágio” de empresários para que eles não fossem convocados para depor na CPI da Petrobras, encerrada em 2014. De acordo com Delcídio, as reuniões incluíam o presidente e o vice da CPI, os então senadores Vital do Rêgo (PMDB-PB) e Gim Argello (PTB-DF), bem como os deputados Marco Maia (PT-RS) e Fernando Francischini (SD-PR).
Esses encontros, liderados pelo empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, também contava com a participação dos empresários Júlio Camargo (Toyo Setal), Ricardo Pessoa (UTC) e José Antunes Sobrinho (Engevix), entre outros. “Nessas reuniões, os parlamentares pediam dinheiro para os empresários em troca da derrubada dos requerimentos”, diz trecho da delação. Os três empresários citados foram condenados por Sergio Moro e cumprem regime semiaberto ou prisão domiciliar.

Pedro Malan - lucros na venda de petróleo

Pedro Malan

O ministro da Fazenda nos dois mandatos de Fernando Henrique Cardoso, Pedro Malan, também aparece na delação premiada de Delcídio do Amaral. Segundo o petista, Malan teria pedido ao então ministro da Fazenda, Antônio Palocci, a permanência de Rogério Manso na Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Isso favoreceria a continuidade da alteração artificial dos preços do petróleo e, por consequência, abria um "terreno fértil para várias ilicitudes".
Pedro-Malan.png
 Na íntegra a Delação de Delcídio do Amaral: Delação de Delcídio do Amaral

segunda-feira, 14 de março de 2016

Disponível depoimento do Ex Presidente Lula à polícia federal.

Confira alguns trechos do depoimento:

Triplex
“Era muito pequeno, os quartos, era a escada muito, muito... Eu falei ‘Léo, é inadequado para um velho como eu, é inadequado.’ O Léo falou ‘Eu vou tentar pensar um projeto pra cá.’ Quando a Marisa voltou lá não tinha sido feito nada ainda. Aí eu falei pra Marisa: ‘Olhe, vou tomar a decisão de não fazer, eu não quero’”

Sítio em Atibaia
“Eu, na verdade, quero falar pouco do sítio, porque eu não vou falar do que não é meu. Quando vocês entrevistarem os donos do sítio eles falarão pelo sítio”
O ex pre

Mensalão
“Eu não acredito que o Vaccari tenha acertado percentual com empresa pra receber, não acredito, não acredito. Acontece que no Brasil nós estamos vivendo um período, desde o mensalão, que as pessoas não têm que ser culpadas; ele não será condenado pelo julgamento apenas, ele será condenado pelas manchetes dos jornais”.

Candidatura em 2018
"Vou ser candidato à Presidência em 2018 porque acho que muita gente que fez desaforo pra mim vai aguentar desaforo daqui pra frente. Vão ter que ter coragem de me tornar inelegível”

domingo, 13 de março de 2016

13 de março: o dia em que o governo estremeceu.

Mais de 100 mil pessoas lotaram a Esplanada dos Ministérios neste domingo. Um boneco do Ex Presidente Lula vestido de presidiário foi inflado pelos manifestantes. Mais uma vez o povo deu um grito de basta, nessa maré de corrupção que assola nosso país.
Em todo o Brasil houve protestos. Em São Paulo na avenida paulista reuniram mais de 1 milhão de manifestantes.
O impacto dessas manifestações podem ser desastrosas para o governo, pois o Brasil se mostrou farto de tudo que está acontecendo.



Hoje às pessoas vão sair às ruas para pedirem o fim da corrupção, o fim da impunidade, o fim do governo PT. Os organizadores esperam uma multidão de pessoas em mais de 100 cidades brasileiras e em algumas cidades no exterior como Lodres.
Nas últimas semanas a situação para o Partido dos trabalhadores ficou cada vez mais complicada. Com a delação de Delcídio do Amaral apontando o ex presidente Lula e a então Presidente da República Dilma Rousseff a esquema de desvio de dinheiro na Petrobrás para financiamento de campanhas políticas.
A oposição acredita também que o pedido de prisão preventiva de Lula pode aumentar o número de pessoas nas ruas.
Para quem vai é importante lembrar que juntos somos mais fortes que qualquer um daqueles que estão no poder. Um Brasil forte não caminha sem a ajuda de seu povo.
Vão as ruas