sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Deputado Eduardo Cunha acolhe processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Nesta Quarta-Feira 02 de dezembro de 2015, enquanto acontecia uma votação no plenário da câmara dos deputados o deputado e presidente da câmara, Eduardo Cunha, chamou uma coletiva de imprensa no salão verde e anunciou em primeira mão que deu abertura ao processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff. 
"O momento político atual é notoriamente grave. (...) A economia não vai bem, a desconfiança em relação ao país já atravessou fronteiras. Sem contar o parecer do TCU, que, a unanimidade, recomendou a rejeição das contas do governo." 
O presidente ainda apontou a pressão da população como um dos motivos.
A presidente Dilma comentou:
"Ainda hhoje [quarta] eu recebi com indignação a decisão do senhor presidente da câmara dos deputados de processar pedido de impeachment contra mandato conferido a mim pelo povo brasileiro (...) não existe nenhum ato ilícito praticado por mim [pedaladas fiscais, superfaturamento da refinaria de passadina...], não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público [campanhas financiadas com dinheiro ilícito, fruto de roubos da Petrobras], meu passado e meu presente atestam minha idoneidade e meu inquestionável compromisso com as leis e as coisas públicas [acusada de seqüestro, assassinato, roubo a banco...]. Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha [governo pede para deputados não criarem caso com Eduardo Cunha em troca do arquivamento do impeachment]. Devemos ter a tranquilidade e confiar nas nossas instituições e no Estado democrático de direito. Obrigado a todos vocês".
Realmente acreditamos que a justiça brasileira não será como é representada, com vendas. O nosso futuro está nas mãos dos deputados e senadores para aprovar o Impeachment. Caso isso não aconteça, podemos ter a certeza de que a justiça brasileira realmente é cega e que de nada adianta lutar por um país melhor se os nossos representantes são coniventes com a corrupção. 
Por isso precisamos fazer uma pressão em cima dos deputados e senadores.

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