terça-feira, 22 de dezembro de 2015

As pérolas de Dilma Rousseff 2015

O ano de 2015 se despede com um tom nostálgico. Foi um ano muito marcado de coisas ruins, escândalos e corrupção.
Mas também foi um ano para rir muito, principalmente de um ser que nos representa como presidente da República.
Aí vai as cincos maiores gafes ditas em público por essa mulher que tem que ser internada numa clínica psiquiatra.

1- "E aqui nós temos uma, como também os índios e os indígenas americanos têm a dele, nós temos a mandioca. E aqui nós estamos comungando a mandioca com o milho. E, certamente, nós teremos uma série de outros produtos que foram essenciais para o desenvolvimento de toda a civilização humana ao longo dos séculos. Então, aqui, hoje, eu estou saudando a mandioca. Acho uma das maiores conquistas do Brasil."

2-“Se hoje é o dia das crianças, ontem eu disse que criança… o dia da criança é dia da mãe, do pai e das professoras, mas também é o dia dos animais, sempre que você olha uma criança, há sempre uma figura oculta, que é um cachorro atrás.”

3- "A lua é mais iimportante que o sol, por que ela aparece anoite e ilumina tudo, já o sol aparece de dia quando já está tudo claro, logo não tem serventia alguma."

4- " Até agora, a energia hidrelétrica é a mais barata, em termos do que ela dura com a manutenção e também pelo fato da água ser gratuita e da gente poder estocar. O vento podia ser isso também, mas você não conseguiu ainda tecnologia para estocar vento. Então, se a contribuição dos outros países, vamos supor que seja desenvolver uma tecnologia que seja capaz de na eólica estocar, ter uma forma de você estocar, porque o vento ele é diferente em horas do dia. Então, vamos supor que vente mais à noite, como eu faria para estocar isso?”

5-  " Quero dizer para vocês que, de fato, Roraima é a capital mais distante de Brasília, mas eu garanto para vocês que essa distância, para nós do Governo Federal, só existe no mapa. E aí eu me considero hoje uma roraimada, roraimada, no que prova que eu estou bem perto de vocês."

sábado, 19 de dezembro de 2015

Retrospectiva 2015 de Brasília


1 de Janeiro de 2015: O ano já começa com a ganhadora das eleições 2014 Dilma Rousseff. Com uma recepção um tanto decepcionante, tão pequena quanto os jogos do brasiliense contra Ceilândia, Dilma assuma o mandato já perdendo. Pegando um país quebrado, com uma recessão econômica, crise politica e uma base aliada bem cambaleante.
No mesmo dia, Rodrigo Rollemberg assume o governo de Brasília, pegando um rombo de 2 bilhões nos cofres públicos. O ex governador, Agnelo Queiroz (PT) foge para Miami, para não ser descoberto seus roubos.

Fevereiro
O carnaval em Brasília teve que ser praticamente tirado do próprio bolso pelas escolas de samba e blocos e das marcas de cervejas. O GDF passando por uma crise financeira imensa, suspende parte da verba para os desfiles.


Abril
A banda Kiss vem pela primeira vez em Brasília. Com um público de 75 mil, a banda promoveu um dos maiores espetáculos de todos os tempos na capital federal.

Agosto
Os protestos contra a Presidente Dilma Rousseff, clamando por um impeachment ganha força nas ruas. Reunidos na Esplanada dos ministérios, o movimento reuniu mais de 75 mil pessoas. O evento promovido pelo movimento Vem pra Rua BSB, tem como base as pedaladas fiscais da presidente, escândalos de corrupção, envolvimento em atos ilícitos como base para seus movimento.

Setembro
No desfile da independência, a Presidente Dilma Rousseff, desfila para uma avenida vazia, com medo de vaias pela população, ela preferiu se esconder. Um muro foi levantado para impedir manifestações, o que causou a ira da população.

Outubro
A banda norueguesa A-ha em sua turnê pelo Brasil, passa pela capital federal, dando um espetáculo, com músicas que marcaram épocas, trazendo de volta um pedaço dos anos 80.
O TCU rejeita as contas públicas de 2014 e 2015 da presidente, provando por A e mais B as pedaladas fiscais.

Novembro
Os professores entram em greve. Dura um mês e causa danos na educação. Os alunos terão que ter aulas aos sábados tendo o fim do ano letivo em 16 de janeiro de 2016.
Foi encaminhado a câmara dos distritais o pedido de regularização do aplicativo UBER.
O presidente da Câmara dos deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acolhe o pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Dezembro
O ano fecha com um déficit na saúde, educação e na economia. O Brasil perde o selo de bom pagador.
Brasília termina o ano também com um caos que não tem como medir. Médicos fantasmas, que estão nos hospitais, porém quando se procura por eles não estão.
O descaso com a capital federal não tem como se medir. Brasília está literalmente caindo os pedaços. A seops, junto com a Agefis e o apoio da PMDF, retiram trabalhadores das ruas, aumentando o número de desempregados.

Esperamos que 2016 comece bem e termine bem. Esperamos que nossa capital retome o brilho que lhe é de direito, e que não se vê desde sua construção. Que nosso país possa entrar no ano com o pé direito, com um novo governo, que possa trazer de volta o brilho do nosso país e a confiança que antes tínhamos com o mercado exterior, como éramos há 14 anos atrás. 

STF estabelece regras para tramitação do Impeachment de Dilma Rousseff.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal decidiram anular os procedimentos adotados pela Câmara até agora no pedido de abertura do processo de impeachment da presidente Dilma. Os deputados vão ter que fazer uma nova eleição da comissão especial responsável pela análise do pedido. Desta vez, com apenas uma chapa - indicada pelos líderes - e com voto aberto.
Na prática, se o recesso parlamentar não for cancelado, o andamento do pedido de impeachment só começa mesmo depois do carnaval.
No plenário, não faltaram divergências. O ministro Luiz Roberto Barroso logo avisou que discordaria de alguns pontos do voto do relator, Edson Fachin, que nesta quarta-feira (16) apresentou propostas para a condução do processo de impeachment. Ao contrário de Fachin, Barroso afirmou que o Senado pode reverter a decisão da Câmara de autorizar o processo de impeachment – isso se o plenário do Senado, por maioria simples, entender que o processo não deve ser aberto. Também disse que a presidente só é afastada por até 180 dias quando, e se, o plenário do Senado abrir o processo.
Barroso também votou pela anulação da eleição da Comissão Especial da Câmara porque considera ilegais a candidatura avulsa e a votação secreta.
“O voto secreto foi instituído por uma deliberação unipessoal e discricionária do presidente da Câmara no meio do jogo. E, portanto, sem autorização constitucional, sem autorização legal, sem autorização regimental, por vontade unipessoal própria, ele diz que ‘vai ser secreto porque eu quero’, a vida na democracia não funciona assim”, declarou Luís Roberto Barroso, ministro do STF.
O ministro Teori Zavascki acompanhou o voto de Barroso. Só não concordou na questão da eleição da comissão especial da Câmara. Ele entendeu que o regimento interno da Câmara prevê voto secreto em eleições:

“Não vejo inconstitucionalidade na escolha reservada, secreta, daqueles que vão deliberar internamente. Parece que esta é uma questão interna que, nesses limites, seria compatível com a Constituição, de modo que eu, em função dessa distinção e com base no final do artigo 188 do regimento da Câmara, me parece que votação secreta não seria ilegítima”, afirmou Teori Zavascki, ministro do STF.

A ministra Rosa Weber foi a favor do voto aberto na formação da Comissão Especial da Câmara e contra a eleição de uma chapa alternativa. Ela concordou que o Senado tem o poder de reverter a decisão da Câmara quanto à abertura do processo de impeachment.
“Não vincula o Senado Federal. Na verdade, a Câmara abre a porta, ela permite o ingresso, ela não tem força para impor o ingresso. Hoje o Senado é a casa a quem cabe o processamento e julgamento do impeachment. Não são duas instâncias, não são dois processos”, disse Rosa Weber, ministra do STF.

O ministro Luiz Fux foi contra a votação secreta que elegeu a Comissão Especial da Câmara e também não concordou com a candidatura avulsa. Disse que o Senado pode reverter a decisão da Câmara de autorizar o processo de impeachment e determinar o afastamento da presidente. Para ele, o rito do impeachment agora deve ser igual ao processo que levou à cassação de Fernando Collor.

“Seria uma violência à segurança jurídica que nós modificássemos o rito adotado pela jurisprudência do Supremo num caso ocorrente depois da Constituição de 1988. Qual é a diferença? Efetivamente, é o impeachment de 1992 e uma pretensão de impeachment formulada agora”, disse Luiz Fux, ministro do STF.

O ministro Dias Toffoli entendeu que a decisão da Câmara pela abertura do processo obriga o Senado a abrir o processo de impeachment e, nesse momento, determinar o afastamento da presidente Dilma Rousseff. Toffoli afirma que a eleição da comissão especial é questão interna da Câmara e que por isso pode haver voto secreto e também chapa avulsa.

“Estamos interferindo em uma decisão interna corporis da Câmara, eu não dou esse passo. Eu respeito as atividades e as competências internas corporis de todos os poderes. Procuro respeitar e respeito. Nós deliberarmos aqui que não pode ter um deputado, estamos tolhendo. Nós estamos tolhendo a representação popular. Nós estamos tolhendo a soberania popular, ministro Gilmar. Qualquer um dos deputados pode ser candidato”, afirmou Dias Toffoli, ministro do STF.

A ministra Cármen Lúcia acompanhou o voto do ministro Luís Barroso dando poder ao Senado para não ser obrigado a aceitar a decisão da Câmara.

“Se entregou à Câmara o dever, poder de autorizar, sem o que o Senado nada poderá fazer. E, se autorizado, compete nos termos expressos da Constituição, processar e julgar. E não mais apenas julgar. E como se tem uma repetição muito frequente, a Constituição não contém palavras inúteis. Logo, onde ela mudou exatamente para incluir o processamento e o julgamento ao Senado, a ele compete este papel”, afirmou Cármen Lúcia, ministra do STF.

O ministro Gilmar Mendes fez também uma análise de como ele vê o momento político. Disse que o país “está ladeira abaixo, sem governo”. Gilmar acompanhou o voto do relator e disse que tudo o que foi feito até agora na Câmara está de acordo com a lei.
“Se se trata de manipular esse processo, ‘então tá’, assumamos, mas assumamos que nós estamos fazendo uma manipulação do processo, para efeito ad hoc, para interferir no processo. Se é disso que se cuida, mas vamos dar a cara a tapa, vamos assumir que estamos fazendo isso com endereço certo. Estamos tomando uma decisão casuística. Mas se se trata de ter regras claras e respeitar a autonomia do parlamento, então vamos respeitar”, declarou Gilmar Mendes, ministro do STF.
O voto do ministro Marco Aurélio deu maioria para concordar que comissão da Câmara para analisar o pedido de abertura de processo de impeachment seja formada por indicação dos líderes dos partidos. Isso derruba a chapa avulsa feita pela oposição. Marco Aurélio também deu vitória à tese de que o Senado pode, sim, reverter a decisão da Câmara de abrir o impeachment.

“Dissesse aqui que o Senado está atrelado ao que deliberado pela Câmara, o Senado deixaria de ser uma câmara alta e passaria a ser uma câmara baixíssima. Isso numa visão leiga, não numa visão técnica, evidentemente”, disse Marco Aurélio, ministro do STF.
O ministro Celso de Melo deu mais um voto à tese vencedora de que compete ao Senado decidir se abre ou não processo de impeachment.
“Com aquela única exceção, referente ao papel constitucional do Senado da República, a quem reconheço a possibilidade constitucional de, na fase introdutória da causa proceder autonomamente, mediante deliberação própria, sem estar vinculado juridicamente a uma simples autorização, emanada da Câmara dos Deputados, a mim me parece que é preciso reconhecer ao Senado da República esse espaço de discricionariedade política”, declarou o ministro.
O presidente da corte seguiu Luís Barroso e desempatou o placar em relação ao voto secreto para a formação da comissão do impeachment na Câmara. Para ele, o voto tem que ser aberto.
“Não há nenhuma razão para permitir que aqueles que representam o povo, que são meramente mandatários, eles possam, de alguma forma, atuar na sombra. Eles precisam dizer ao que vieram, têm que expressar a sua vontade de maneira clara para que os mandantes, que são os eleitores, possam saber exatamente em que sentido os seus representantes, mandatários estão atuando”, afirmou Ricardo Lewandowski, presidente do STF.
Por unanimidade, o Supremo entendeu que não era preciso ouvir a presidente Dilma antes de formar a comissão que vai analisar o pedido de abertura do processo de impeachment na Câmara, a chamada defesa prévia.
A eleição da comissão especial da Câmara que vai analisar o impeachment deve ser escolhida com voto aberto. A Câmara fez com voto secreto. O placar do STF foi de 6 votos a 5.
Os ministros derrubaram a eleição da chapa alternativa da oposição na comissão especial da Câmara. Foram 7 votos a 4.
A maioria também entendeu que o Senado pode rever a decisão da Câmara sobre a abertura do processo. Ou seja, o Senado pode manter ou arquivar o processo aberto na Câmara. Foram 8 votos a 3.
Também por 8 a 3 o Supremo decidiu que se o processo for aberto, o afastamento da presidente Dilma do cargo só ocorrerá depois que o plenário do Senado decidir.
No fim da sessão, o presidente do Supremo, Ricardo Lewandowski, decidiu deixar a proclamação do resultado para sexta-feira (18). Só depois dessa formalidade é que a decisão do plenário passa a valer efetivamente.
O ministro Luís Roberto Barroso, que vai ser o redator do acórdão desse julgamento, esclareceu que com a decisão desta quinta-feira (17) fica anulada a votação para a formação da comissão especial do impeachment na Câmara. E que esse procedimento vai ser todo refeito, desde o início.
O presidente da Câmara, Eduardo Cunha, que vai conduzir todo o procedimento, disse que o Supremo tem todo o direito de mudar o entendimento, mas que vai questionar essa decisão que anula a formação dessa comissão especial do impeachment. Ele também quer saber o que acontece se o plenário recusar essa chapa única, avulsa.
A decisão do Supremo tem um impacto político muito grande. O ministro Luís Adams disse que o governo avalia como positiva a decisão do Supremo, porque botou ordem no processo que estava muito contaminado pelo jogo político. Adams disse que o Supremo restabeleceu padrões mínimos legais para formação da comissão do impeachment na Câmara e independência dos órgãos julgadores.
O presidente do Senado, Renan Calheiros, elogiou o Supremo por assegurar o poder do Senado sobre o impeachment. Renan disse que não havia nenhuma dúvida sobre esse processo.
Na Câmara, o deputado Henrique Fontana, que é do PT, considera que foram restabelecidas as regras do jogo democrático. O deputado Bruno Araújo, do PSDB, que é líder da minoria da Câmara, disse que a oposição discorda das decisões do Supremo, principalmente sobre a chapa avulsa e o voto secreto. Segundo ele, as decisões tiram a autonomia da Câmara, mas que o resultado do julgamento tem que ser respeitado. E o que a oposição vai fazer agora é trabalhar pelo impeachment. O deputado Alessandro Molon, líder do partido Rede na Câmara, disse que não é possível dizer o que é bom pro governo e o que é bom para a oposição. Segundo ele, o que vai contar mesmo é voto se o governo vai ter força política para barrar o impeachment.
Fonte: G1

quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Brasilia está em caos

Basta andar um pouco pela capital do Brasil para descobrir que a cidade anda abandonada. Por onde se anda, pode-se ver que a situação não é nada boa, são lixos espalhados, a rodoviária do Plano Piloto caindo os pedaços, o parque da cidade parecendo uma floresta selvagem, cheio de mato alto, pontos destruídos e muito lixo.
Agora no final do ano, enquanto todas as capitais e até mesmo cidades pequenas estão enfeitadas para o natal, Brasilia segue num estado decadente e até mesmo chega à um tom nostálgico, pálido e sem graça. Por ser a capital do país, deveríamos ter o natal mais belo do Brasil, com luzes que pudessem ser enxergadas de marte. Mas não, permanecemos escuros e esquecidos. Não é de se admirar que boa parte dos turistas acham que a capital do país seja o Rio de Janeiro.
Com relação à saúde, podemos dizer que não temos hospitais, temos açougues onde os açougueiros aparecem quando querem. Os hospitais de Brasilia está um verdadeiro caos, sem médicos, medicamentos e até mesmo produtos básicos como luvas, gazes e material para sutura.
Na educação os professores não são muito diferentes dos médicos. Vendo que são os professores mais bem pagos do Brasil, paralisaram esse ano, deixando muitos alunos sem escolha a não ser estudarem até o dia 16 de Janeiro. Porém, muitos querendo se livrarem do calendário, e ainda por cima querendo férias, estão dizendo á alunos que se tirarem boas notas, antes do natal poderão já entrarem de ferias. Mas e as matérias perdidas? Como irão aprender o que deixaram por causa de uma greve? A resposta agora tem que vir do GDF.
Vamos esperar por 2016 como um ano de mudanças, de profissionais que realmente queiram trabalhar. Por médicos que não deixem de atender á seus pacientes, por professores que zelem pela educação, pois é com a educação que mudaremos o mundo.

domingo, 13 de dezembro de 2015

A voz de Brasilia: Manifestantes ocupam a Esplanada dos ministério em ato pró-impeachment

A voz de Brasilia: Manifestantes ocupam a Esplanada dos ministério em ato pró-impeachment

Manifestantes ocupam a Esplanada dos ministério em ato pró-impeachment

As dez horas da manhã deste domingo, manifestantes a favor do impeachment de Dilma Rousseff ocuparam a Esplanada dos ministérios para pedir a cassação do mandato da presidente. Cansados de escândalos de corrupção, fraudes e mentiras, os manifestantes pedem aos deputados, senadores, juízes do supremo e ministros que acatem o pedido de impeachment.
Foi feito um enterro simbólico do partido do PT junto com a Presidente. Um caixão com a bandeira do PT e uma foto de Dilma Rousseff foi carregado pelos manifestantes.

Os manifestantes gritaram palavras de ordem como "fora PT", "fora Dilma", " lula nunca mais".
O protesto foi pequeno: 6 mil segundo a PM, 30 mil segundo aos organizadores. 15 mil segundo os cálculos do blog As vozes de Brasília.
Mas pequeno ou não, esse foi o esquenta pelo impeachment. Logo não era de se esperar uma ebulição.
Se o povo quer mudança, a unanimidade desse desejo tem que ser expressado nas ruas. 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Com medo da derrota no congresso Dilma começa a bajular Michel Temer.

Um vice deixado de lado, Michel Temer nunca escondeu seu desapontamento com Dilma, por ser deixado de lado em reuniões e decisões importantes. Agora para conseguir apoio do PMDB para o arquivamento do processo de impeachment, Dilma Rousseff, tenta bajular o vice para não cair.
Desde a última quarta feira o vice mantém distante dos holofotes e evita falar se prestará apoio ou não a Presidente. Visto que somente na perda da cabeça momentânea de Dilma, é pouco provável que Michael possa manifestar apoio a Presidente.
Michel por onde passa recebe apoio e já está sendo chamado de presidente.

Por: Eny Max
Manobra atrasa comissão.
Fonte: O Metro

Com a anuência do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), PSDB, DEM,SD e PPS se junta com alas do PMDB e do PSD- insatisfeitas com a escolha de nomes para a comissão especial- para tentar alternar a tendência de arquivamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. O prazo para indicações marcado para ontem (segunda), foi adiado para hoje (ontem) a fim de permitir que uma 'chapa avulsa' seja formada.
Os 65 escolhidos pelos líderes devem ter o nome submetido à votação em plenário. Até ontem, 59 nomes haviam sido anunciados.

Comentários: por Eny Max
O vice presidente Michel Temer, deve observar a situação que o país se encontra e tomar a decisão de não se aliar a Dilma Rousseff, que já está com a corda no pescoço. Ao invés de se aliar, ele deve conduzir uma manobra para convencer os aliados e os indecisos do PMDB de que o melhor para o país nesse momento é o afastamento e o Impeachment de Dilma Rousseff, e enfim instalar um novo governo, com propostas de mudanças para o país sem afetar o povo.
A solução mais rentável para Dilma é assumir seus erros, optar pela renúncia e delatar todos os envolvidos em esquemas de corrupção. Uma renúncia é mais digna do que sair pelas portas dos fundos do palácio do Planalto com os direitos caçados e com o nome sujo na praça.
A base aliada deveria ver com olhos técnicos, e não com olhos de aliados, o processo de impeachment e verem que o governo não cumpriu com responsabilidade o que lhe foi confiado. Que é um governo corrupto e que está fazendo mal ao Brasil.
Estamos nas mãos de deputados indecisos e aliados, e somente com a pressão popular e que faremos com que eles tomem boas escolhas. 

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Deputado Eduardo Cunha acolhe processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.

Nesta Quarta-Feira 02 de dezembro de 2015, enquanto acontecia uma votação no plenário da câmara dos deputados o deputado e presidente da câmara, Eduardo Cunha, chamou uma coletiva de imprensa no salão verde e anunciou em primeira mão que deu abertura ao processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff. 
"O momento político atual é notoriamente grave. (...) A economia não vai bem, a desconfiança em relação ao país já atravessou fronteiras. Sem contar o parecer do TCU, que, a unanimidade, recomendou a rejeição das contas do governo." 
O presidente ainda apontou a pressão da população como um dos motivos.
A presidente Dilma comentou:
"Ainda hhoje [quarta] eu recebi com indignação a decisão do senhor presidente da câmara dos deputados de processar pedido de impeachment contra mandato conferido a mim pelo povo brasileiro (...) não existe nenhum ato ilícito praticado por mim [pedaladas fiscais, superfaturamento da refinaria de passadina...], não paira contra mim nenhuma suspeita de desvio de dinheiro público [campanhas financiadas com dinheiro ilícito, fruto de roubos da Petrobras], meu passado e meu presente atestam minha idoneidade e meu inquestionável compromisso com as leis e as coisas públicas [acusada de seqüestro, assassinato, roubo a banco...]. Eu jamais aceitaria ou concordaria com quaisquer tipos de barganha [governo pede para deputados não criarem caso com Eduardo Cunha em troca do arquivamento do impeachment]. Devemos ter a tranquilidade e confiar nas nossas instituições e no Estado democrático de direito. Obrigado a todos vocês".
Realmente acreditamos que a justiça brasileira não será como é representada, com vendas. O nosso futuro está nas mãos dos deputados e senadores para aprovar o Impeachment. Caso isso não aconteça, podemos ter a certeza de que a justiça brasileira realmente é cega e que de nada adianta lutar por um país melhor se os nossos representantes são coniventes com a corrupção. 
Por isso precisamos fazer uma pressão em cima dos deputados e senadores.