terça-feira, 26 de abril de 2016

Chernobyl: 30 anos



26 de abril de 1986, Pripyat, Ucrânia. O reator nuclear 4 da usina nuclear de Chernobyl entra em pane, e após uma explosão, lança partículas subatômica de radiação no ar, que contamina boa parte da União Sovietica e da Europa Ocidental.
Mas o que ocasionou essa explosão?
Dia 25 de abril de 1986, o reator da Unidade 4 estava programado para ser desligado para manutenção de rotina. Foi decidido usar esta oportunidade para testar a capacidade do gerador do reator para gerar energia suficiente para manter seus sistemas de segurança (em particular, as bombas de água) no caso de perda do suprimento externo de energia. Reatores como o de Chernobil têm um par de geradores diesel disponível como reserva, mas eles não são ativados instantaneamente – o reator é portanto usado para partir a turbina, a um certo ponto a turbina seria desconectada do reator e deixada a rodar sob a força de sua inércia rotacional, e o objetivo do teste era determinar se as turbinas, na sua fase de queda de rotação, poderiam alimentar as bombas enquanto o gerador estivesse partindo. O teste foi realizado com sucesso previamente em outra unidade (com as medidas de proteção ativas) e o resultado foi negativo (isto é, as turbinas não geravam suficiente energia, na fase de queda de rotação, para alimentar as bombas), mas melhorias adicionais foram feitas nas turbinas, o que levou à necessidade de repetir os testes.
A potência de saída do reator 4 devia ser reduzida de sua capacidade nominal de 3,2GW para 700 MW a fim de realizar o teste com baixa potência, mais segura. Porém, devido à demora em começar a experiência, os operadores do reator reduziram a geração muito rapidamente, e a saída real foi de somente 30 MW. Como resultado, a concentração de nêutrons absorvendo o produto da fissãoxenon-135, aumentou (este produto é tipicamente consumido num reator em baixa carga). Embora a escala de queda de potência estivesse próxima ao máximo permitido pelos regulamentos de segurança, a gerência dos operadores decidiu não desligar o reator e continuar o teste. Ademais, foi decidido abreviar o experimento e aumentar a potência para apenas 200 MW. A fim de superar a absorção de neutrons do excesso de xenon-135, as hastes de controle foram puxadas para fora do reator mais rapidamente que o permitido pelos regulamentos de segurança. Como parte do experimento, à 1:05 de 26 de abril, as bombas que foram alimentadas pelo gerador da turbina foram ligadas; o fluxo de água gerado por essa ação excedeu o especificado pelos regulamentos de segurança. O fluxo de água aumentou a 1:19 – uma vez que a água também absorve nêutrons. Este adicional incremento no fluxo de água requeria a remoção manual das hastes de controle, produzindo uma condição de operação altamente instável e perigosa.
À 1:23, o teste começou. A situação instável do reator não se refletia, de nenhuma maneira, no painel de controle, e não parece que algum dos operadores estivesse totalmente consciente do perigo. A energia para as bombas de água foi cortada, e como elas foram conduzidas pela inércia do gerador da turbina, o fluxo de água decresceu. A turbina foi desconectada do reator, aumentando o nível de vapor no núcleo do reator. À medida que o líquido resfriador aquecia, bolsas de vapor se formavam nas linhas de resfriamento. O projeto peculiar do reator moderado a grafite RBMK em Chernobil tem um grande coeficiente de vazio positivo, o que significa que a potência do reator aumenta rapidamente na ausência da absorção de nêutrons da água, e nesse caso a operação do reator torna-se progressivamente menos estável e mais perigosa.
À 1:23 os operadores pressionaram o botão AZ-5 (Defesa Rápida de Emergência 5) que ordenou uma inserção total de todas as hastes de controle, incluindo as hastes de controle manual que previamente haviam sido retiradas sem cautela. Não está claro se isso foi feito como medida de emergência, ou como uma simples método de rotina para desligar totalmente o reator após a conclusão do experimento (o reator estava programado para ser desligado para manutenção de rotina). É usualmente sugerido que a parada total foi ordenada como resposta à inesperada subida rápida de potência. Por outro lado Anatoly Dyatlov, engenheiro chefe da usina Nuclear de Chernobil na época do acidente, escreveu em seu livro:
Cquote1.svgAntes de 01:23, os sistemas do controle central... não registravam nenhuma mudança de parâmetros que pudessem justificar a parada total. A Comissão...juntou e analisou grande quantidade de material, e declarou em seu relatório que falhou em determinar a razão pela qual a parada total foi ordenada. Não havia necessidade de procurar pela razão. O reator simplesmente foi desligado após a conclusão do experimento.Cquote2.svg
Devido à baixa velocidade do mecanismo de inserção das hastes de controle (20 segundos para completar), as partes ocas das hastes e o deslocamento temporário do resfriador, a parada total provocou o aumento da velocidade da reação. O aumento da energia de saída causou a deformação dos canais das hastes de controle. As hastes travaram após serem inseridas somente um terço do caminho, e foram portanto incapazes de conter a reação. Por volta de 1:23:47, o a potência do reator aumentou para cerca de 30GW, dez vezes a potência normal de saída. As hastes de combustível começaram a derreter e a pressão de vapor rapidamente aumentou causando uma grande explosão de vapor, deslocando e destruindo a cobertura do reator, rompendo os tubos de resfriamento e então abrindo um buraco no teto.
Para reduzir custos, e devido a seu grande tamanho, o reator foi construído com somente contenção parcial. Isto permitiu que os contaminantes radioativos escapassem para a atmosfera depois que a explosão de vapor queimou os vasos de pressão primários. Depois que parte do teto explodiu, a entrada de oxigênio – combinada com a temperatura extremamente alta do combustível do reator e do grafite moderador – produziu um incêndio da grafite. Este incêndio contribuiu para espalhar o material radioativo e contaminar as áreas vizinhas.
48 horas depois, o governo começa a evacuar a cidade de Pripyat, a usina ainda queimava, e helicópteros jogaram cerca de 5000 kilos de matérias extintores como areia e chumbo.
As marcas do acidente ainda são bem visíveis. A cidade de Pripyat foi dada como cidade fantasma. Pessoas adquiriram diversos tipos de câncer e as mulheres foram aconselhadas a não engravidarem por risco de contaminação do feto. 
Parque nunca inaugurado
Hoje, 30 anos depois, a cidade ainda está ddesabitada. Pode ser medido altos níveis de radiação, porém a cidade é aberta a visitação. Um ótimo exemplo de como o mundo ficaria com a extinção do ser humano.

Por: Eny Max
Referências: Wikipédia

segunda-feira, 25 de abril de 2016

Conheça os senadores que compõe a chapa que decidirá o prosseguimento do processo de impeachment

Nesta segunda feira, 25, o Senado aprovou a chapa única que analisará a admissibilidade do prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
O PMDB compõe a maior parte da bancada seguido pelo PSDB. 15 nomes já declararam a favor do prosseguimento, 5 não e um ainda não se decidiu.
PMDB tem direito a cinco cadeiras na comissão e indicou Rose de Freitas (ES), Simone Tebet (MS), Waldemir Moka (MS), Dário Berger (SC) e Raimundo Lira (PB).
O PSDB indicou Antonio Anastasia (PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB). O DEM indicou Ronaldo Caiado (DEM-GO). O PT indicou Lindbergh Farias (PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), José Pimentel (PT-CE), o PDT Telmário Mota (PDT-RR), O PSB Romário (PSB-RJ), Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE), o PCdoB Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), o PR Wellington Fagundes (PR-MT), o PTB Zeze Perrella (PTB-MG), o PP Ana Amélia (PP-RS) e Gladson Cameli (PP-AC) e o PSD José Medeiros (PSD-MT).
A maioria do senado se declara a favor do afastamento da presidente, o que remete a um pensamento, somente um milagre para livrar Dilma do Impeachment.

domingo, 24 de abril de 2016

Ustra: Herói ou Monstro?


No último dia 17 de Abril, durante a votação pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, o Deputado Jair Bolsonaro, PSC, homenageou o Coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Mas quem foi Ustra?
Ustra foi um torturador da época da ditadura militar brasileira. Ustra foi acusado e condenado na comissão da verdade por atos de tortura contra jornalistas e outras pessoas que se opunham a ditadura. Segundo o Coronel, ele somente cumpriu ordens do Exército Brasileiro, e que seriam eles quem deveriam estar naquela comissão.
Durante a reportagem do Fantástico, a OAB irá entrar com recurso para caçar o mandato de Jair Bolsonaro.
Durante a ditadura militar brasileira muitas pessoas morreram ou ficaram desaparecidas. Um dos casos mais famoso foi o de Stuart Jones, filho de Zuzu Angel. Stuart foi morto e considerado desaparecido nos anos 70. Zuzu não desistiu de encontrar seu filho, batendo de frente com a ditadura varias vezes, causando assim sua morte, por sabotagem em seu carro, causando um acidente no viaduto no Rio de Janeiro, que hoje leva seu nome.
"Em 2014, Cláudio Antônio Guerra, ex-agente da repressão que operou como delegado do Departamento de Ordem Política e Social do Espírito Santo DOPS escreveu o livroMemórias de uma Guerra Suja, no qual relata diversos crimes dos quais participou e fornece detalhes de fatos históricos daquela época que incluem o Atentado do Riocentro, a morte de Zuzu Angel, a morte do delegadoSérgio Fleury, atentados à bomba à sede da OAB e a redações de jornais e revistas.[17]Guerra apontou para a presença do falecido coronel do Exército Freddie Perdigão Pereira, agente da repressão e torturador identificado por presos políticos, em foto do local do acidente que matou a estilista tirada em 14 de abril de 1976. Para a Comissão da Verdade, a foto comprovaria o envolvimento de militares na morte de Zuzu Angel. A foto foi publicada na edição do jornal O Globo no dia do acidente mas Perdigão não havia sido identificado." (Wikipedia)

46 contra 23 esse é o placar do Impeachment no Senado


Segundo o jornal O Estadão, o numero de Senadores que apoiam o Impeachment da presidente Dilma Rousseff subiu para 46, números mais que suficientes para a aprovação e suspensão da presidente por 180 dias. Dilma que nesta semana esteve na ONU no encontro sobre o dia da terra, iria tentar fazer um apelo contra o que ela insiste em chamar de golpe, porém recuou e apenas disse que "o Brasil atravessa um período delicado de uma crise, mas que o povo não aceitará retrocessos". Pelo menos 80% da população brasileira não está satisfeita com o governo da presidente.
Dilma cogitava pedir ajuda ao Mercosul e a UNASUL para que excluísse o Brasil caso o Impeachment seguisse em frente.
Veja o placar do Impeachment e quais Senadores estão contra e a favor.

sábado, 23 de abril de 2016

Escola de Cusparada e Fuga Jean Wyllys: Vagas Limitadas

Depois do vergonhoso episódio na votação para prosseguimento do Impeachment de Dilma Rousseff, 17 de abril, Jean Wyllys, deputado pelo PSOL, deferiu um cuspe contra o deputado Jair Bolsonaro, PSC, e em seguida saiu correndo.
Mas parece que Wyllys resolveu formar mais alunos. O dono da vez é o ator global José De Abreu. O ator, durante um jantar num restaurante, deferiu um cuspe contra um homem que jantava com a esposa. Não contente com o que fez também cuspiu na esposa do homem e depois saiu quase correndo do restaurante.
José de Abreu não é de hoje que faz provocações e incita a violência contra quem é contrário ao governo Dilma Rousseff. Isso se dá pela Lei Rounett? Uma boa possibilidade.

Segundo o ator, ele havia sido ofendido pelo rapaz, mas não é isso que se vê no Video.
De qualquer forma, agressões desta natureza rende processo, e no caso de Wyllys, a perda do mandato como deputado por quebra de decoro parlamentar. 

domingo, 17 de abril de 2016

Acaba a votação na Câmara dos Deputados

O processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff segue para o senado federal. Com um placar esmagador de 367 votos a favor, 146 contra, 7 abstenções e duas ausencias totalizando 511 votos.
Os manifestantes comemoraram por todo o Brasil enquanto o lado derrotado já foram saindo antes mesmo de terminar a votação.
No momento de pico segundo a secretária de segurança do Distrito Federal, haviam 53 mil a favor do Impeachment e 26 mil contra
As pessoas se emocionaram e até choraram a cada sim que era proferido e um aperto no coração a cada não.
Agora cabe aos senadores o seguimento ou não do processo e o julgamento da presidente

Aprovado o processo de impeachment de Dilma Rousseff

A exatamente 23:07 deste domingo, em Brasília, acaba de ser aprovado o prosseguimento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Acompanhe ao vivo a votação


Governo já considera derrota.

O governo, diante da esmagadora votação que acontece hoje na câmara, já considera a derrota. A Presidente Dilma Rousseff já prepara uma nota a ser divulgada. Não se sabe ainda o que vem por aí.
Vemos que os votos computados a favor do Impeachment já se contabiliza mais de 250 votos.
Aguardaremos o fim da seção para vermos o que mais vem por aí.

sábado, 16 de abril de 2016

Manifestantes já chegam à Esplanada

Os manifestantes pró e contra o Impeachment da presidente Dilma Rousseff começam a chegar à Esplanada. Ambos os grupos foram escoltados pela polícia militar. Os manifestantes a favor do Impeachment fazem uma vigília acendendo velas e ficarão até o término da votação.
O esquema de segurança está reforçado para que não haja confrontos durante o tempo em que estiverem na Esplanada. O grupo perdedor será escoltados até a rodoviária, enquanto o grupo vencedor terá que esperar. 


Proibido infartar

Agora em Brasília, a saúde pública está um caos. Não é nenhum segredo que falta médicos, medicamentos, que há pulgas no hospital de Taguatinga, alagamentos nos hospitais entre outros problemas. Mas a Secretaria de saúde do Distrito Federal divulgou nessa terça feira, 13, que falta de medicamentos para tratar pacientes que sofreram infarto. Em dois anos de governo, Rodrigo Rollemberg, cortou gastos aqui e outros ali, mas fica claro que não foi suficiente. A saúde ainda está precária. Hospitais como o de Ceilândia, que é o mais precário, falta de tudo. Até mesmo luvas para procedimentos. Nos leitos faltam lençóis e cobertores.
A Secretaria ainda não deu um parecer sobre como irá fazer com relação aos medicamentos para infartados, mas fica a dica, não infartem.

O Poderoso Temer

Ontem à presidente Dilma Rousseff fez um pronunciamento divulgado nas redes sociais onde acusa o vice presidente Michel Temer de acabar com os programas sociais e com os " avanços " conquistados durante seu governo.
O mesmo pode se contradizer com o áudio do vice, vazado nesta semana, na qual pode se ver claramente que não são essas as intensões do futuro Presidente.
Veja as divergências fornecidas pelo site da UOL:

Sacrifícios

O que diz Dilma: "Os golpistas já disseram que se conseguirem usurpar o poder será necessário impor sacrifícios à população brasileira."
O que diz Temer: Em dois trechos de sua gravação, o vice-presidente afirmou que sacrifícios são necessários. 
"Vamos ter muitos sacrifícios pela frente. Sem sacrifícios, nós não conseguiremos avançar para retomar o crescimento e o desenvolvimento."
"Tudo isto que estou a dizer significará, devo registrar, sacrifícios iniciais para o povo brasileiro, em primeiro lugar. Em segundo lugar, não quero gerar nenhuma expectativa falsa. Não pensemos que se houver uma mudança no governo, em três ou quatro meses, estará tudo resolvido. Em três ou quatro meses, pode começar a ser encaminhado."

Bolsa Família e Minha Casa, Minha Vida

O que diz Dilma: "Querem revogar direitos e cortar programas sociais, como o Bolsa Família e o Minha Casa, Minha Vida. Ameaçam até a educação pública." Não fica claro, na crítica de Dilma, se "cortar" significaria diminuir ou acabar com programas sociais, nem a quais programas da área de educação ela se refere.
O que diz Temer: O vice negou ter a intenção de acabar com o Bolsa Família e programas da área de educação, como Pronatec e o Fies. "Sei que dizem, de vez em quando, que se outrem assumir, nós vamos acabar com o Bolsa Família, acabar com o Pronatec, com o Fies. Isto é falso, é mentiroso e é fruto desta política mais rasteira que tomou conta do país. Nós deveremos manter esses programas e se possível revalorizá-los e ampliá-los."
No Twitter, o vice rebateu diretamente o vídeo de Dilma: "Leio hoje nos jornais as acusações de que acabarei com o Bolsa Família. Falso. Mentira rasteira. Manterei todos programas sociais."
No áudio vazado anteriormente, Temer não havia feito menção ao Minha Casa, Minha Vida, mas, de acordo com reportagem do "Estadão Conteúdo", o PMDB discute a revisão de subsídios e revisão na abrangência de programas sociais.
Moreira Franco, ex-ministro de Assuntos Estratégicos e da Aviação Civil, figura próxima a Temer, afirmou ao "Estadão" que é necessário reavaliar o uso do FGTS, a fundo perdido, para financiar o Minha Casa, Minha Vida. "Isso precisa ser enfrentado antes que vire um grande problema: estão levando o uso do FGTS ao limite - e o fundo é do trabalhador, precisa ser remunerado, não dá para fazer graça com o dinheiro dos outros."
Franco também disse que é necessário tornar o Pronatec mais seletivo e o Fies, mais rigoroso. De acordo com o "Estadão", o PMDB discutiu limitar o ensino gratuito nas universidades federais, mas o debate não avançou.

Crise e instabilidade

O que diz Dilma: "Os derrotados [nas eleições de 2014] mergulharam o país num estado permanente de instabilidade política, impedindo a recuperação da economia, com o único objetivo de tomar à força o que não conquistaram nas urnas. (...) Nosso país tem todas as condições de sair da crise. De retomar o crescimento econômico com emprego, estabilidade, distribuição de renda e oportunidades para todos. Juntos, haveremos de reencontrar a paz necessária para retomar os rumos das mudanças. Mas somente o respeito à ordem democrática pode assegurar a reunificação nacional"
O que diz Temer: "Defendo a unificação e pacificação dos brasileiros. Não o caos, o ódio e a guerra. Só sairemos da crise se todos trabalharem pelo Brasil, não pelos seus interesses pessoais", escreveu o vice em seu Twitter.

Recursos do pré-sal

O que diz Dilma: "Querem abrir mão da soberania nacional, mudar o regime de partilha e entregar os recursos do pré-sal às multinacionais estrangeiras."
O que diz Temer: Na gravação, o vice não faz menção ao assunto. No programa "Uma Ponte para o Futuro", elaborado em 2015, o PMDB afirma, sem citar especificamente o pré-sal, que considera fundamental "executar uma política de desenvolvimento centrada na iniciativa privada, por meio de transferências de ativos que se fizerem necessárias, concessões amplas em todas as áreas de logística e infraestrutura, parcerias para complementar a oferta de serviços públicos e retorno a regime anterior de concessões na área de petróleo, dando-se a Petrobras o direito de preferência".
O vice presidente se pronunciou sobre o vídeo da presidente também nas redes sociais, falando ser uma " mentira varrida".
Temer não busca dividir a oposição como fez Dilma durante todo seu mandato. O diálogo entre oposição e governo deve acontecer e ambos devem caminhar juntos pelo bem do país. Coisa que parece não constar nos valores do PT.

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Placar do Impeachment


Segundo a fonte do Estadão, os deputados necessário para dar prosseguimento ao processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff, foi alcançado os 342 votos favoráveis ao processo que caça o mandato da presidente. Segue o gráfico e os deputados que se manifestaram a favor, contra e os indecisos.
Segundo o site do movimento Vem pra rua, o mapa do Impeachment aponta 329 votos favoráveis. Mapa do Impeachment
As expectativas da base oposicionista é que o processo vai seguro a diante. Os governistas estão divididos entre os que acreditam que irão barrar o processo e os que estão descrentes quanto a permanência de Dilma na presidência pelos próximos 2 anos que lhe restam.
Líderes de vários partidos compõe uma romaria ao Palácio do Jaburu, residência oficial de Temer, e a base religiosa do Congresso estão em constante orações por Temer.
Parece que o jogo está virando e que os ventos não estão a favor de Dilma. Todos já vimos que seu governo não deu certo e que já é inútil continuar tentando remar contra a correnteza quando já se está caindo pela cachoeira.

quarta-feira, 13 de abril de 2016

Nanicos também devem deixar Dilma nessa Quinta Feira.


Após o PP abandonar a base do governo na Terça Feira, o PTB hoje também decidiu apoiar o Impeachment de Dilma Rousseff.
Os partidos Pros, PEN, PHS, PSL e PTN também devem abandonar a base  governista nesta Quinta Feira.
O PSD também está abandonando a base, o deputado que preside a comissão de impeachment, Rogério Rosso, votou contra a presidente no parecer do relatório do relator do impeachment.
O PR fica na base aliada, porém 20 dos 40 deputados da sigla apoiam o Impeachment da presidente. 
Com isso a possibilidade do processo seguir para o Senado é muito grande. Dilma pode começar a arrumar suas malas, sem levar o que não deve do Planalto como fez seu padrinho, e esperar para ir embora. Outra ideia é que ela renuncie como fez Fernando Collor de Mello antes de seu impeachment.
Por: Eny Max

Placar do Impeachment

Os votos a favor do Impeachment da presidente Dilma Rousseff já se contabilizam em 312. Faltam apenas 30 votos. Com o desembarque do PP e do PRB, falta o PSD para deixar a base aliada. Ainda assim, nos partidos que deixaram o governo, há alguns deputados que são contra o processo de impeachment. Mas nesses próximos dias até dia 17 de Abril, o placar pode aumentar com a pressão dos partidos e da população, tanto nas ruas quanto nos emails que os parlamentares receberão.

Impeachment ganha força no senado.


Depois de passar pela Câmara dos Deputados no domingo, o que é bem provável, o processo de impeachment vai para o Senado onde ganha força com p voto de, até o momento, 
42 senadores. O Planalto já confirma a derrota caso o processo siga em frente no domingo. A situação desfavorável começou ontem com a saída do PP da base aliada do governo.
No domingo às emoções vão estar a flor da pele com a Esplanada dívida entre pró e contra governo.



terça-feira, 12 de abril de 2016

PP anuncia rompimento com o governo e declara apoio ao Impeachment

Os deputados que compõem a bancada do PP na Câmara anunciaram na noite desta terça-feira (12) o apoio ao impeachment de Dilma Rousseff e o consequente desembarque do partido da base aliada do governo federal. O anúncio foi feito menos de 24 horas depois da aprovação de parecer a favor da abertura do processo de afastamento da presidente.
Em uma reunião que durou duas horas, a maioria dos deputados decidiu que o PP vai orientar seus integrantes para que votem pelo impedimento no plenário da Casa, com a ressalva de que irá respeitar quem optar por se posicionar contra o impeachment. No encontro de hoje, 34 deputados votaram a favor do afastamento de Dilma, 9 contra e 4 ficaram indecisos.
"A bancada sai hoje unida. O partido e sua maioria ampla deliberou pelo encaminhamento no plenário do voto 'sim' no processo [de impeachment]", anunciou o líder da PP na Câmara, Aguinaldo Ribeiro (BA). 
"Nós temos algumas realidades locais, que obviamente serão respeitadas. É uma minoria em número de votos, mas são companheiros importantes", complementou o deputado gaúcho Jerônimo Goergen.

Entrega de cargos

Após a reunião, um grupo de deputados do PP comunicou a decisão ao presidente do partido, o senador Ciro Nogueira (PI). "É uma decisão que eu não defendia [...] mas não me cabe outra alternativa ao partido, como seu presidente, acatar a decisão. Hoje o partido solicita aos seus quadros, que pertencem hoje ao governo de Dilma Rousseff, a carta de renúncia desses membros", declarou.
Nogueira informou que pediu ao ministro Gilberto Occhi, da Integração Nacional, e ao presidente da Codevasf (Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco), Felipe Mendes, que elaborassem suas cartas de renúncia.
"Não vejo como, se o partido está tomando a atitude de romper com a presidente, nós podemos permanecer com cargos indicados pelo partido. Está tomada a decisão. Agora vamos buscar a unidade na votação de domingo", concluiu.

Aliado importante

Após a saída do PMDB do governo de Dilma Rousseff, o PP se tornou o aliado com a maior bancada na Câmara, com 47 representantes, a quarta maior da Casa. O partido vinha sendo cortejado por Dilma com a oferta de mais espaço no governo em troca de apoio contra o afastamento da presidente.
O governo chegou a oferecer ao PP o Ministério da Saúde, que tem o maior orçamento da União, e a presidência da Caixa Econômica Federal, em uma tentativa de garantir votos contra o impedimento na votação no plenário da Câmara do pedido de abertura do processo.
Apesar da investida do governo, o PP se mostrou dividido na votação de ontem na comissão especial do impeachment: três membros --Paulo Maluf (SP), Júlio Lopes (RJ) e Jerônimo Goergen-- votaram a favor do afastamento e dois --Aguinaldo Ribeiro e Roberto Britto (BA)-- foram contrários.
Fonte: UOL

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Processo continua com 38 votos



No início da noite desta segunda feira, 11, a comissão que analizava o parecer favorável do relator do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, votou a favor da continuação do processo de impeachment.
Foram 38 votos favoráveis, 27 contra e nenhuma abstenção.
Manifestantes pró e contra o Impeachment estão acampados na Esplanada dos Ministérios em Brasília.
Com o parecer, o processo continua e segue para votação, que começa nesta sexta feira e tem previsão de terminar no domingo.
A Esplanada dos Ministérios está dividida por tapumes para separar os  manifestantes. 

domingo, 10 de abril de 2016

Esplanada dividida


Com a aproximação da votação da comissão de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, dia 17 de abril, a Secretaria de segurança pública do Distrito Federal já começa a desenvolver um esquema de segurança para impedir confrontos entre as duas manifestações.
No lado sul, ficarão os favoráveis ao afastamento da petista. No lado norte, os que defendem a permanência. A área central será ocupada apenas pela equipe de segurança. Os três espaços serão divididos por alambrados opacos de 2,20m. Os estacionamentos também serão restritos a cada lado. O trânsito na região também ficará interrompido durante os três dias.
Os acampamentos na Esplanada estão proibidos até o dia da votação, e as pessoas não podem invadir o gramado do Congresso.
A previsão da Secretaria é de 150 mil manifestantes de cada lado nos momentos de maior concentração.Vão trabalhar por dia 3 mil policiais militares, 700 policiais civils e até mil servidores do Corpo de Bombeiros.
Recomendações
Os manifestantes serão orientados a não levarem para os atos objetos cortantes, como garrafas de vidro, hastes de madeira ou fogos de artifício. Não será permitido o uso de máscaras, a venda de bebidas alcoólicas. A secretaria também irá recomendar que os pais não levem crianças, ou, se levarem, que as identifiquem. Idosos ou pessoas com problemas cardiovasculares devem evitar os locais de grande aglomeração. Confira outras regras:
- Megafones serão recolhidos;
- Instrumentos musicais serão permitidos para emissão de som. Se utilizados para finalidade diversa, poderão ser recolhidos;
- Faixas e bandeiras poderão ser manualmente portadas ou fixadas ao longo dos alambrados de divisão de áreas;
- Balões aéreos e bonecos e/ou símbolos provocativos ou ofensivos estão proibidos;
- Acampamentos estão vetados desde sexta-feira;
- Carros de som entre 15 e 17 serão autorizados apenas nos pontos de concentração. Será no Teatro Nacional para os contrários ao impeachmente e no Museu da República par os favoráveis;
- Bebidas alcoólicas estão proibidas e ambulentes serão credenciados pela Agefis.


Devido às recomendações, um pato inflável gigante da Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) foi retirado pela polícia militar na tarde de sábado. 
Durante a votação, os movimentos Vem pra Rua e MBL querem colocar telões para que a votação seja acompanhada ao vivo.
A pressao

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Deputado lê parecer favorável a continuação do processo de impeachment.

O relator da comissão do impeachment da presidente Dilma Rousseff, deputado Jovair Arantes (PTB-GO),fez parecer favorável ao pedido de impedimento da petista. Ele está lendo o texto de 197 páginas em sessão do colegiado nesta tarde. A estimativa é que a leitura dure uma hora e meia, uma vez que ele não lerá na íntegra, o que levaria cerca de quatro horas.

“Pelas precendentes razões, uma vez que a denúncia preenche todas as condições jurídicas e políticas relativas à sua admissibilidade, e que não são pertinentes Às diligencias, a oitiva das testemunhas e a produção de provas ao juízo preliminar dessa Casa, sendo relacionadas ao juízo de mérito, vale dizer, a procedência ou improcedência da acusação, conlui o relator pela admissibilidade jurídica e política da acusação pela consequente autorização para instauração, pelo Senado Federal, do processo do crime de responsabilidade promovido pelos senhores Helio Pereira Bicudo, Miguel Reale Junior e Janaina Conceição Pachoal, contra a senhora presidente da República, Dilma Vana Rousseff", conclui o relator no parecer.

"Alguns me chamaram de herói. Outros vão me chamar de vilão ou golpista. Esses rótulos não me preocupam", disse Jovair. Ele destacou que o trabalho da Câmara é analisar a admissibilidade e o mérito quanto ao afastamento cabe ao Senado. No texto, ele entende que a presidente cometeu crime de responsabilidade ao emitir decretos suplementares e também com as chamadas “pedalas fiscais”, atraso de repasses da União para Bancos Públicos.

A Advocacia Geral da União (AGU) alega que os decretos não configuram operação de crédito e que as pedaladas foram corrigidas em 2015, após determinação do Tribunal de Contas da União (TCU). O titular da pasta, ministro José Eduardo Cardozo, disse, ao defender Dilma, que impeachment sem crime é “golpe. denúncia feita pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Reale Jr. e pela advogada Janaína Paschoal argumenta que Dilma desrespeitou a lei orçamentária em 2014 e 2015, ao ter autorizado a abertura de créditos orçamentários, incompatíveis com a meta de resultado primário prevista nas leis de diretrizes orçamentárias (LDO) dos respectivos anos.

Deputados pró-impeachment, como Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) usam faixas presidenciais e cartazaes de “impeachment já”. Por outro lado, manifestantes seguram cartazes de “não vai ter golpe”. Do lado de fora da sala onde a comissão se reúne, ativistas gritam “não vai ter golpe. Vai ter luta”.

Bate-boca
Antes de Jovair ler o relatório, governistas apresentaram uma série de questões que atrasaram a leitura. Logo no início houve um bate-boca sobre a presença de advogados responsáveis pela defesa de Dilma na reunião. O presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), determinou que as questões de ordem estão limitadas a integrantes do colegiado. Cinquenta minutos após o início da sessão, ele determinou que os próximos questionamentos fossem encaminhados a ele por escrito. Após protestos, subiu o tom. “O povo brasileiro merece respeito e quer saber o que o relator tem a dizer”, afirmou.

O deputado Wadih Damous (PT-RJ) chegou a apresentar uma questão de ordem para que a defesa pudesse ser ouvida. "Não basta só admitir a presença. Ao se negar a palavra ao advogado da presidente da República está sendo violado o artigo 5º a Constituição, que assegura o amplo direito de defesa e o artigo 7º inciso 10º do Estatuto da Advocacia, Lei 8.906 de 94", disse.

“O que querem fazer aqui é tumultuar o processo. Veio aqui o ministro (da Advocacia-Geral da União) José Eduardo Cardozo e falou por duas horas sem ser interrompido. Não pode se reclamar disso", rebateu o deputado Nilson Leitão (PSDB-MS). O líder do PHS, deputado Marcelo Aro (MG) acusou o governo de oferecer cargos e dinheiro em troca de votos. “Eles estão tentando postergar aqui para negociar cargos, para oferecer dinheiro”, disse.

Próximos passos
Após a leitura, governistas devem pedir vista, o que dá um intervalo de duas sessões plenárias a patri de amanhã para que o texto possa ser votado. O presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF) irá começar às 14h de sexta-feira uma sessão de discussões. Na interpretação dele, o parecer precisa ser votado até as 19h de segunda-feira, dia 11, prazo em que terminam as cinco sessões plenárias que prevê o regimento da Casa.

Há um entrave se Rosso vai interromper a sessão na sexta e retomar na segunda-feira de manhã ou se as discussões vão entrar no fim de semana. Isso porque não houve acordo entre líderes para redução do tempo de fala. Cada membro da comissão tem 15 minutos pelo regimento, o que dá 32 horas e meia. Líderes e não-membros podem falar também. Rosso vai decidir sobre o fim de semana na sexta-feira, a depender do número de inscritos. As inscrições acabam às 14h.
Governistas afirmaram que há risco de judicialização se entrar no fim de semana porque seria uma atuação atípica do Legislativo. "Não dá para abrir excepcionalidade regimental. Sábado e domingo é uma jogada que não estamos concordando. Não tem necessidade disso. A excepcionalidade é arriscada", disse a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). “Onde está na Constituição que o Congresso Nacional será penalizado por trabalhar?”, rebateu Rosso.

Fonte: Correio Braziliense

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Defesa de Dilma Rousseff é entregue hoje na Câmara dos Deputados

Veja a defesa de Dilma Rousseff
Hoje, Segunda Feira, 4 de Abril de 2016, foi apresentada a defesa da Presidente Dilma Rousseff no plenário da Câmara.
O advogado de defesa José Eduardo Cardoso, apresentou uma defesa fraca, na qual o único objetivo foi novamente tentar afirmar que o processo de impeachment é ilegal, causa já desmentida por juristas e até pelo STF.
Cardoso ainda afirma que o processo tem como base brigas políticas e pelo visto acha que no Brasil tudo vai bem.
O deputado Fernando Francischine "representou criminalmente hoje Dilma e Cordozo por improbidade administrativa.
Cardozo é servidor público e, como tal, NÃO PODERIA TER IDO DEFENDER DILMA HOJE EM HORÁRIO DE EXPEDIENTE. Usar a máquina pública em benefício próprio é crime!"

Esplanada pequena



O clima que já estava quente, promete pegar fogo nas próximas semanas em Brasília. O motivo é que a votação na Câmara dos Deputados para o Impeachment da presidente Dilma Rousseff está chegando. A expectativa é que dentro de três semanas seja a votação.
Manifestantes a favor e contra o governo prometem tomar a Esplanada para fazer pressão nos deputados. A preocupação do GDF é com a segurança dos manifestantes durante o ato.
Somando todos a quantidade pode ultrapassar 150 mil, já que em 13 de março os manifestantes pró Impeachment somaram mais de 100 mil enquanto no dia 31 do mesmo mês os pró governo somaram 50 mil manifestantes.
O clima tenso no Planalto promete precionar os deputados que estão indecisos e os que querem votar contra o afastamento da presidente.
Não é de hoje que sabemos que os manifestantes pró governo são violentos, então o policiamento pode ser reforçado.
Cabe agora es

domingo, 3 de abril de 2016

Violência é a bandeira de petistas

Nas manifestações pró governo da última quinta (31), o ex presidente Lula afirmou que há uma onda de ódio que está tomando o país.
Porém, nunca se foi visto movimentos pró Impeachment alguma ameaça nem incitação à violência. O mesmo não se pode dizer por parte do PT e filiados. O próprio Lula já incitou guerra aos manifestantes. O clima de ódio realmente existe, mas não é por parte dos que estão do lado do Brasil.
É óbvio que a bandeira do PT e vermelha por representar sangue, guerra e violência.
Nunca depois da posse de Fernando Henrique Cardoso a bandeira do Brasil foi vista em uma posse presidencial.
Quanto mais os representantes pró governo incitar a violência, mais queimado ficará o filme do PT, o qual já se perdeu toda a credie.

Dilma lidera ranking dos piores líderes mundiais


Não é nenhuma novidade que o Brasil é mal falado lá fora, e isso não é motivo de orgulho. O que parece não importar para a Presidente Dilma Rousseff. Ela lidera em 1° lugar como a pior líder mundial. O motivo se dá ao fracasso de seu governo que vem à 6 anos.
Deveríamos estar em primeiro lugar em tudo. O Brasil é um dos maiores e mais ricos país no mundo, porém a corrupção impede que nos posicionamos em 1°lugar em rankings realmente relevantes.
Confira a lista feita pelo site Fortune
Os investidores ficam com o pé atrás em investir em no Brasil, tendo a corrupção como a causa maior. O Brasil já é classificado como impróprio para investimentos. O dano que causa na economia é incalculável. São milhares de emprego que deixam de ser gerados, dinheiro que não circula, que contribui para o aumento da pobreza que aumentou muito nos últimos anos.
Porém com a saída da presidente, as chances do Brasil voltar a crescer e de retomamos a nossa economia aumenta. É só vê pelo dólar, que quando se anuncia um possível afastamento da presidente ele cai.


Governo decreta sigilo sobre dados de ‘pedaladas’



BRASÍLIA — O governo da presidente Dilma Rousseff decidiu manter em sigilo o tamanho exato da dívida e quem são os devedores de taxas destinadas à Caixa Econômica Federal por conta da administração de fundos e programas sociais. O banco público é contratado pelo governo para executar programas como o Bolsa Família e precisa ser remunerado pelos serviços prestados. Em processos de conciliação que tentaram, sem sucesso, garantir os repasses à Caixa, a Advocacia Geral da União (AGU) relacionou a falta de pagamento dessas taxas de administração ao represamento de recursos conhecido como “pedaladas fiscais”. (INFOGRÁFICO: PEDALADAS EM SIGILO)
A União passou a protelar o pagamento das tarifas, um tipo de “pedalada” que gerou um débito incalculável com a Caixa; parte desse débito já é cobrada na Justiça Federal em Brasília. A composição da dívida, com o detalhamento de todos os programas pelos quais a instituição financeira deveria ser remunerada, permanecerá oculta, conforme decisão em última instância do governo em pedido de dados formulado pelo GLOBO via Lei de Acesso à Informação.
Para tentar obter a dimensão exata dessa “pedalada”, que passou ao largo inclusive das auditorias do Tribunal de Contas da União (TCU), foi pedido à Caixa o detalhamento de dados registrados nas demonstrações contábeis do banco. O balanço público informa apenas, e de maneira genérica, que em 2015 a Caixa tinha R$ 1,9 bilhão a receber por “administração de fundos e programas sociais”. No ano anterior, eram R$ 1,98 bilhão. O valor, porém, se refere a prestação de serviços de fundos e programas sociais “incluindo União, estados, municípios e entes privados”, conforme informado pela própria Caixa.
COMISSÃO NEGOU PEDIDO EM ÚLTIMA INSTÂNCIA
O pedido pela Lei de Acesso, apresentado em 29 de julho de 2015, cobrou o valor pormenorizado de cada fundo e programa; o tamanho exato das dívidas da União, dos estados e das capitais; e o valor privado envolvido. Todas as instâncias previstas na lei negaram. A decisão definitiva foi tomada por uma comissão mista integrada por representantes de nove ministérios.
Para negar o detalhamento dos valores das taxas a receber, a Caixa alegou que as informações devem ser mantidas em segredo por se enquadrar no artigo 6º do decreto de 2012 que regulamentou a Lei de Acesso. O artigo prevê que o acesso à informação não se aplica em hipóteses de “sigilo fiscal, bancário, de operações e serviços no mercado de capitais, comercial, profissional, industrial e segredo de justiça”.
Em resposta a um recurso, o vice-presidente de Finanças e Controladoria da Caixa, Márcio Percival Pinto, acrescentou mais um argumento: “A composição das contas referenciadas envolve informações próprias de mercado e da atuação e estratégia desta empresa pública”.
O entendimento não foi unânime no governo. Uma análise da área técnica da Controladoria Geral da União (CGU), a terceira instância para recurso prevista na Lei de Acesso, enxergou “princípio da publicidade” na informação. “Os contratantes, neste caso, são pessoas políticas — a União, os estados e municípios, aos quais o direito de privacidade não assiste. Ao contrário, as informações derivadas das relações constituídas pelas pessoas políticas obedecem, regra geral, ao princípio da publicidade”, argumentou a analista de Finanças e Controle da CGU Maíra Luísa Milani, responsável por dar um parecer.
A analista afirmou ainda que “os contratos de prestação de serviços firmados pela Caixa com os entes políticos não são conquistados em um mercado de livre concorrência entre as instituições financeiras”. “A própria Caixa reconhece, nos esclarecimentos prestados à CGU, o caráter não concorrencial dos serviços prestados, em razão da ‘exclusividade legalmente imposta hoje’.” Conforme a analista, os relatórios de gestão disponíveis não informam os “valores devidos pela União, estados e capitais”.
O parecer sugere que a Caixa informe os fundos e programas com taxas a receber e diz que o banco “descumpriu procedimentos básicos da Lei de Acesso à Informação”. Mas o ouvidor-geral da União Gilberto Waller Júnior superior da analista de Controle, discordou do parecer. Para ele, a informação deve ser pública, mas fornecida pelos devedores. Esse levantamento seria impossível de ser feito, por envolver diversos ministérios, 27 unidades da federação e as mais diferentes cidades. Na última instância prevista em lei, a Comissão Mista de Reavaliação de Informações concordou com o ouvidor-geral. A informação foi negada, com base no argumento do sigilo bancário.
As “pedaladas” consistiram na interrupção de repasses do governo aos bancos públicos, que se viram obrigados a arcar com programas como Bolsa Família, abono salarial e seguro-desemprego. Parecer da AGU de março de 2015 associa a dívida das tarifas à dívida das “pedaladas”. O primeiro débito permanece em aberto, inclusive com ações judiciais da própria Caixa, uma instituição da União, contra o governo. O segundo foi regularizado pela equipe econômica, depois de o TCU aprovar parecer pela rejeição das contas de 2014 de Dilma. O processo de impeachment da presidente se baseia principalmente na acusação de que a manobra fiscal voltou a se repetir em 2015.
O GLOBO revelou a “pedalada” com as taxas em julho do ano passado. A reportagem mostrou que, naquele momento, o governo deixava de pagar mais de R$ 1 bilhão à Caixa e ao Banco do Brasil referentes a taxas de administração de programas como Bolsa Família, Fies, Minha Casa Minha Vida e PAC. Os bancos foram contratados pelos ministérios para operacionalizar os programas, mas deixaram de ser remunerados. O valor de R$ 1 bilhão não equivale ao total da dívida com taxas, nem é exato, por não se ter a dimensão dos programas de governo.
Na Justiça, a Caixa tenta receber R$ 274,4 milhões dos Ministérios da Agricultura e das Cidades. O banco operacionalizou projetos de emendas parlamentares e o PAC e não recebeu taxas devidas. As ações tramitam desde 2013.

Fonte: O Globo